
UFG cria novos cursos
Instituto de Física inova com a criação de dois novos cursos.
Goiânia, 25 de novembro a 1º de dezembro de 2012.
Para atender a demanda diversificada do mercado, a cada ano surgem novas profissões. E isso exige uma adequação rápida tanto das escolas técnicas profissionalizantes quanto das instituições de Ensino Superior.
Foi para se posicionar dentro desse novo cenário que a Universidade Federal de Goiás (UFG) decidiu criar, a partir do ano que vem, seis novos cursos. Três em Goiânia (Engenharia Física, Física Médica e Relações Internacionais), dois na Cidade de Goiás (bacharelado em Filosofia e Administração) e o terceiro (Administração Pública), na modalidade à distância, será oferecido no Campus de Catalão.
As vagas para os novos cursos já estarão disponíveis no vestibular 2013/1, que será realizados nos dias 13 de janeiro (primeira fase) e 3 e 4 de fevereiro (segunda fase). A criação das novos cursos na rede pública vai de encontro ao anseio de muitos estudantes. O curso de Relações Internacionais, por exemplo, estava restrito a uma instituição particular.
Já a Física Médica, denominação que pode parecer estranha a muitos, trata-se, na verdade, de uma profissão que já existe no mercado há muitos anos. Sílvio Leão Vieira, coordenador da nova graduação, explica que o curso é bastante amplo, possibilitando ao estudante atuar em diversas frentes.
Segundo ele, o profissional pode trabalhar em pesquisas e estudos que envolvem o tratamento de diversas doenças, além de atuar dentro de hospitais e laboratórios no controle de qualidade e utilização de equipamentos tecnológicos.
A grade curricular inclui eletromagnética, ressonância e várias outras técnicas específicas. “Metade do curso é constituído por matérias básicas da Física e a outra por disciplinas específicas, como análise de imagens, ultrassonografia etc.”
Vieira acrescenta que o mercado é carente de profissionais qualificados para atuar nesse setor e por isso o curso vai atender essa demanda que, na sua opinião, tende a crescer nos próximos anos. “Tramita no Congresso um projeto que regulamentará a profissão a partir de 2013 e isso aquecerá o mercado. Hoje, somente as áreas de Radiologia, Medicina Nuclear e Radioterapia são regulamentadas, ainda que muitos atuem em diversas outras áreas”, revela.
Editoria de Educação:
Mariana Vaz
Coluna: Ensino Médio
Jornal Tribuna do Planalto, Ano 26 - Nº 1.355
Goiânia, 25 de novembro a 1º de dezembro de 2012